quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Filosofia e as Crianças


Filosofia e as Crianças
A filosofia ajuda as crianças a pensar e a ser argumentativas
No Dia Internacional da Filosofia o PÚBLICO foi saber como evoluíram as aulas de Filosofia para Crianças.

A aula começa com uma história que a professora Joana Marques conta. É assim que os meninos do Colégio do Sagrado Coração de Maria, em Lisboa, começam as suas aulas de Filosofia para Crianças do 1.º ao 4.º ano. A partir dali conversam durante 45 minutos sobre a verdade, a mentira, a liberdade ou até a morte.
O projecto começou há nove anos e os primeiros alunos já chegaram ao secundário, onde a Filosofia é disciplina obrigatória. A docente tem a certeza de que estes estudantes têm mais ferramentas para pensar e argumentar do que os que não andaram no 1.º ciclo a debater o porquê das coisas. Esta quinta-feira é o Dia Internacional da Filosofia.
A Filosofia para Crianças e Jovens (FPCJ), do pré-escolar ao 3.º ciclo, começou timidamente – o Colégio Internacional de Vilamoura (CIV) faz parte dos pioneiros e dá a oportunidade aos seus alunos de filosofar desde 1997, logo a partir dos quatro anos. "Hoje, já com 20 anos de prática, continuamos a apostar nesta área, articulando-a com a arte, as ciências e a literatura, por exemplo", revela Cidália Ferreira Bicho, directora do CIV.
Actualmente, esta é uma actividade que chegou ao ensino público através de projectos, de actividades de enriquecimento curricular (AEC) ou como disciplina de oferta de escola. Os estabelecimentos de ensino ganharam autonomia e Eugénio Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Ética e Filosofia Prática, responsável pela formação de professores e educadores de infância, refere que existirão cerca de 100 agrupamentos de escolas com esta alternativa.
Os dados do Ministério da Educação referem apenas 11 agrupamentos com a Filosofia em AEC, mas o professor-formador contesta-os: "Se for uma oferta complementar, o ministério não consegue contabilizar."
"Fazer as coisas de outra maneira"
E por que é importante a filosofia desde cedo? Cidália Ferreira Bicho, directora do CIV, responde que numa escola com meninos de várias nacionalidades é importante "ver o mundo com os olhos dos outros". "As crianças ouvem melhor, argumentam, sabem falar sem recorrer a um papel. Isto são competências transversais que se adquirem e que ajudam nas outras disciplinas", acrescenta Eugénio Oliveira. "Os jovens que chegam ao secundário e passaram pela FPCJ são mais activos, menos reservados, mais participativos na sociedade, organizam-se, criam projectos", avalia Jorge Humberto Dias, professor universitário. Joana Marques sublinha: "Não é só o aluno que se sabe expressar bem, mas que quer dizer ao mundo o que pensa e que defende que se podem fazer as coisas de outra maneira." 
A FPCJ vem também ajudar ao diálogo entre pais e filhos, acredita Joana Marques. No início, os encarregados de educação achavam estranha esta oferta da escola, mas depois "a reacção foi animadora". Os pais contam que os filhos levam perguntas para a casa, para debater e "isso é entusiasmante", considera a professora.
"Há interesse dos pais que os filhos sejam mais autónomos e a FPCJ dá-lhes instrumentos cognitivos e reflexivos, potenciando a criança a pensar", complementa Jorge Humberto Dias.
Eugénio Oliveira não esconde que a FPCJ veio também ajudar a combater o desemprego dos professores desta disciplina. No entanto, salvaguarda, chegam à formação educadores de infância e professores de 1.º ciclo. Isabel Bernardino, vice-presidente da Associação de Professores de Filosofia, considera que não é preciso ser da área para trabalhar com os mais novos. "Eventualmente uma pessoa que não é da filosofia pode ter mais dificuldade nos conceitos filosóficos, mas se aprender e desenvolver as competências, o espírito crítico e o argumentativo, qualquer pessoa poderá fazê-lo", conclui
In Publico

16 de Novembro de 2017, 7:23



Lola

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O que significam as palavras?




O que significam as palavras?


Os oito meninos dos 1º e 2º anos de Moldes, a quem lecciono "Filosofia para Crianças" não têm uma escola nova, mas a sala está sempre muito limpa e com um aquecedor ligado! São crianças muito educadas, meigas, atentas de uma ingenuidade e ternura que já vai rareando! Estes meus mochinhos começam a saber pensar e a desenvolver um espírito critico! 
Têm entre cinco e sete anos!
Fazem-me feliz!

Os meninos do 1º Ano da Escola de Moldes já sabem ler e escrever:
- Vogais
- Ditongos
- Ler e escrever as seguintes palavras:
  1. Pão
  2. Pepe
  3. Pião
  4. Papá
  5. Popó
  6. Piu-piu
  7. Pai
  8. Papo
  9. Papa
  10. Pipa
  11. Pato

O que significa cada uma destas palavras?

  1. O que as pessoas comem - comida ou alimento;
  2. Uma pessoa;
  3. Uma coisa para rodear, não é pessoa. É um brinquedo, um objecto.
  4. Um homem, uma pessoa, que é nosso amigo;
  5. É uma coisa para escavar terra, um objecto;
  6. É um carro, é um objecto; 
  7. É um pássaro, é a voz do pássaro;
  8. É uma pessoa que nos ajuda, (FI) que é nosso amigo, (Pa), que olha por nós, (Ya) , que cuida de nós (Fr e Car));
  9. Parte do pescoço da galinha ou galo;
  10. Alguma coisa que se come, Cerelac;
  11. Uma coisa que se mete o vinho, um objecto grande;
  12. Um animal que tem penas, asas para voar, bico e duas patas. O pato nada na água.






Vamos cantar uma música?



No vídeo está escrito PEÃO e não PIÂO. Qual a diferença?

Peão - 1. Pessoa que anda a . = PEDESTRE

"peão", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/pe%C3%A3o [consultado em 13-11-2017].


Pião - Objecto de madeirametal ou plástico de forma cónicacom um bico (ferrão), que serve para jogo ou brincadeira.

"pião", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/pi%C3%A3o [consultado em 13-11-2017].

Lola